Monday, February 28, 2011

sinto a tua falta mesmo antes de sentir a tua ausência. não encontro as respostas ás perguntas que me são colocadas, já não encontro as resoluções para os problemas. não sinto nada, estou estática, contigo no pensamento a toda a hora. não precisava de mais ninguém, apenas de ti. tu e eu. prometi não fracassar, e é sem duvida a promessa mais dura que tenho em mãos. sempre te prometi este mundo e o outro, sempre foste a minha força para levantar e a brisa da minha manhã, sempre foste o motivo de me deitar para acordar outro dia e estares lá tu. e daqui para a frente? vou acordar por quem? para quem? com que objectivos? ajuda-me, não consigo decifrar-me! se me conheces como dizes que conheces, se sou tua irmã como dizes que sou deverias sentir tudo o que sinto, por um mero instante (..) irmãos, são almas telepáticas; o que tu sentes eu sinto, e vice-versa. faço das tuas minhas lágrimas para que o sofrimento seja menos duro, divido contigo um dia atribulado para poderes ter a tua tarde pacifica, grito o que tu gritas para que a tua voz não escasseie enquanto a minha o faz, corro o que tu corres para que chegues ao fim e consigas correr um pouco mais enquanto eu não o poderei fazer. agora pára! pensa em mim, pensa em mim e em mais nada durante um minuto da correria que é a tua vida. fixa os teus olhos nos meus. dá-me a mão. sente-me. vive-me. guarda-me. e por fim, sussurra no meu ouvido sem medo tudo o que corre dentro de ti. não tenhas medo de chorar. chora agarrado a mim, deitado no meu ombro ou simplesmente sentado ao meu lado. envolve a tua alma com a minha, torná-la-e-mos somente uma. procura-me agora. chama por mim, mas não proclames palavra alguma, se tudo o que deitas-te para fora e guardas-te dentro de ti for verdadeiro, eu ouvir-te-ei até mesmo a dormir. tudo e mais alguma coisa por ti (...)